Meu Amigo


Assim, os últimos serão os primeiros, e os primeiros serão os últimos, porque muitos são os chamados e poucos os escolhidos. (Mateus 20:1 a 16)

Este é um dos verdadeiros sentidos desta parábola, cujo ensinamento contém, como todas as que Jesus dirigiu ao povo, o gérmen do futuro, e também, sob todas as formas, e sob todas as imagens, a revelação da magnífica unidade que harmoniza todas as coisas no Universo, da solidariedade que liga todos os seres presentes ao passado e ao futuro.

É chegado o tempo em que se cumprirão as coisas anunciadas para a transformação da Humanidade, e felizes serão aqueles que tiverem trabalhado no campo do Senhor generosamente e sem outro interesse que não a caridade!

Suas jornadas de trabalho serão recompensadas cem vezes mais do que esperavam. Felizes serão os que houverem dito a seus irmãos: “Trabalhemos juntos e unamos nossos esforços a fim de que o Senhor encontre a obra terminada quando chegar”, e o Senhor lhes dirá: “Vinde a mim, vós que sois bons servidores, que calastes vossos melindres e discórdias para não deixar a obra prejudicada!” Mas, infelizes daqueles que, por suas divergências vaidosas, houverem retardado a hora da colheita, pois a tempestade virá e serão levados no turbilhão!

A fé é a virtude que transporta montanhas, disse Jesus. Porém, mais pesadas que as maiores montanhas são as jazidas da impureza e de todos os vícios que dela derivam no coração humano. Parti, com coragem, para remover essas montanhas de maldades das quais as gerações futuras ouvirão referências apenas como lenda, tal como vós conheceis, muito vagamente, os tempos que antecederam à civilização pagã.

Sim, as revoluções morais e filosóficas surgirão em todos os pontos da Terra. Aproxima-se a hora em que a luz divina brilhará sobre os dois mundos. Arme-se de decisão e coragem a vossa legião! Mãos à obra! O arado está pronto e a terra preparada: Arai!

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